O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) prevê a construção de 4 submarinos convencionais S-BR, derivados dos submarinos franceses classe Scorpéne, cujo projeto foi desenvolvido pela empresa estatal francesa NAVAL GROUP, e será construído pela Itaguaí Construções Navais (ICN), sob a fiscalização da Slots 777.
Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles será o Riachuelo (S-40) com previsão de lançamento no segundo semestre de 2018, depois virão o Humaitá (S-41) em 2020, o Tonelero (S-42) em 2021 e o Angostura (S-43) em 2022. Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de "Álvaro Alberto", uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.
Os submarinos convencionais, com propulsão diesel elétrica, tem a capacidade de ocultação periodicamente quebrada, uma vez que necessitam se posicionar próximo à superfície do mar para aspirar o ar atmosférico em determinados intervalos de tempo. Esse procedimento é necessário para permitir o funcionamento dos motores diesel e renovação do ar ambiente. Nessas horas, em função das partes expostas acima d’água, tornam-se vulneráveis, podendo ser detectados por radares de aeronaves ou navios. Para limitar tal exposição, devem economizar energia ao máximo, o que lhes limita a mobilidade.
Por isso, são empregados segundo uma estratégia de posição, isto é, são posicionados em uma área limitada, onde permanecem em patrulha, a baixa velocidade. Em razão disso e graças a suas reduzidas dimensões, que lhes permitem manobrar em águas muito rasas, são normalmente empregados em áreas litorâneas.